Somos instantes, Fracionados em anos, dias, horas quem sabe. Condenados a partida, A um último respiro, Um último abraço, Um último riso. E se soubéssemos quando o fatídico dia chega, Seria diferente? Consideraríamos tempo perdido? Pararíamos nosso ritmo maluco para olhar para o outro? E, se por ventura o fizéssemos, Tornaria mais fácil? Creio que não há jeito fácil de se fazer uma despedida, Nem hora marcada para dizer adeus, Talvez nem força suficiente que nos prepare para as mazelas da vida. Mas, Há lembranças, Lembrar do que um dia foi bom E agradecer por ter vivido. Obrigada, obrigada, obrigada… Queria ter vivido mais.